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ENVIO DE MATERIAL

 

ENVIO DE MATERIAL

Todo o material enviado ao patologista para exame de biópsia deve ser adequadamente identificado com o nome do paciente, data da cirurgia, discriminação precisa do tipo de material (incluindo de onde foi retirado; número de fragmentos; orientação de margens) e nome do médico requisitante. Embora seja uma etapa atribuída à equipe paramédica, é importante que o médico oriente e fiscalize se está sendo realizada segundo os protocolos preconizados pela literatura científica. É importante que o paciente saiba que a responsabilidade com a guarda do material retirado do seu corpo somente passa a ser do patologista após a conferência e o recebimento deste material pelo laboratório. Em casos de discordâncias entre o que o médico requisitante especifica no pedido do exame (requisição médica) e o conteúdo do recipiente que contém o material, deve o patologista imediatamente notificar ao portador do material e, se possível, ao médico requisitante. O material somente deve ser recebido pelo laboratório após a notificação por escrito da discrepância encontrada.

É necessário que o cliente tenha o conhecimento da importância dos cuidados que devem ser tomados com os materiais de biópsias. Em casos de biópsias pequenas (por exemplo, material de curetagem uterina, endoscopias digestivas e pele), os materiais devem ser imediatamente colocados em recipientes adequados contendo formol diluído na proporção de 1:9 (solução conhecida como formalina). A formalina permite a fixação do material impedindo a ação das bactérias e o conseqüente artefato que pode prejudicar definitivamente a análise do material pelo patologista.
O cliente ou o responsável deve então levar o material devidamente identificado e acondicionado em formalina juntamente com a requisição médica preenchida com letra legível ao seu laboratório de preferência, devendo aguardar que a atendente possa, além de preencher as exigências inerentes a cada convênio, checar as informações contidas na requisição, no rótulo do recipiente e conteúdo do recipiente. Esta etapa, em algumas situações demanda algum tempo, mas visa proteger o paciente e garantir a qualidade do exame. Não é raro o momento em que o cliente ou responsável pelo transporte da biópsia interprete mal esse procedimento, fazendo um julgamento errôneo de que a atendente esteja com má vontade em atender ou que o laboratório esteja dificultando ou "burocratizando em demasia".

A nossa experiência é de que todo o cuidado deve ser exigido desde a coleta do material até a confecção final do laudo, evitando que erros ou falhas humanas possam vir a acontecer. Se o cliente detectar alguma falha na identificação do frasco ou na requisição médica, deve solicitar ao médico que executou o procedimento que faça a correção. Por exemplo: médico retira um nódulo ou realiza uma pequena biópsia por agulha da mama direita e, ao escrever na requisição, inadvertidamente, escreve "mama esquerda." Este erro pode provocar sérias conseqüências ou pelo menos desconfiança do paciente ao receber o resultado da biópsia, pensando tratar-se de erro de troca de material no laboratório.

 

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