Rotina 
                                          do exame de patologia cirúrgica 
                                          para exame de congelação 
                                         | 
                                    
                                  
                                  Rotina do 
                                    exame de patologia cirúrgica para exame 
                                    de congelação 
                                  A 
                                    biópsia por congelação, 
                                    melhor designada exame trans-operatório, 
                                    é aquela em que o patologista examina 
                                    o material durante o ato cirúrgico, 
                                    ou seja, com o paciente na mesa de cirurgia 
                                    e anestesiado. O cirurgião retira um 
                                    pequeno fragmento de tecido que deverá 
                                    ser analisado pelo patologista em poucos minutos. 
                                    As indicações principais desse 
                                    tipo de biópsia são: 1) determinar 
                                    a natureza de uma lesão - tumor benigno, 
                                    maligno ou processo inflamatório; 2) 
                                    definir se a margem cirúrgica está 
                                    livre de lesão; 3) ou apenas para indicar 
                                    se o material retirado é representativo 
                                    da lesão e suficiente para posterior 
                                    exame de parafina e estudo imuno-histoquímico. 
                                    
                                  
                                     
                                        | 
                                       
                                        O 
                                          exame consiste numa fase macroscópica 
                                          inicial, exame citopatológico 
                                          e/ou exame histopatológico em 
                                          cortes obtidos após o congelamento 
                                          do tecido em estudo. Para congelar o 
                                          tecido, duas técnicas são 
                                          as mais utilizadas na rotina. A primeira 
                                          é com o uso de um micrótomo 
                                          portátil cuja base, onde repousa 
                                          o material em estudo, está conectado 
                                          a um tubo de CO2, gás responsável 
                                          pelo resfriamento rápido do tecido. 
                                          A segunda opção é 
                                          o uso do criostato, um aparelho mais 
                                          sofisticado, que consiste numa câmara 
                                          fechada que alberga um micrótomo 
                                          de alta precisão. Dessa forma, 
                                          todo o sistema é mantido numa 
                                          temperatura baixa e homogênea, 
                                          em torno de - 20°C, não sujeito 
                                          às variações de 
                                          temperatura do ambiente. Isto permite 
                                          a realização de cortes 
                                          microscópicos de qualidade superior 
                                          àqueles obtidos com o aparelho 
                                          de congelação de CO2. 
                                       | 
                                    
                                  
                                  A 
                                    conclusão deste exame poderá 
                                    ser um diagnóstico ou informações 
                                    importantes que poderão fazer o cirurgião 
                                    modificar, de imediato, sua conduta cirúrgica. 
                                    Por exemplo: ampliar uma ressecção 
                                    inicial, realizar cirurgia radical, retirar 
                                    mais material para análise ou, simplesmente, 
                                    encerrar a cirurgia. Embora o corte histológico 
                                    no exame 
                                    de congelação seja de boa 
                                    qualidade, alguns detalhes da lesão 
                                    são perdidos e podem gerar uma pequena 
                                    margem de dúvida, o que limita a conclusão 
                                    do patologista. Por isso, ocasionalmente, 
                                    o patologista pode não fornecer uma 
                                    informação precisa e aconselhar 
                                    o cirurgião a aguardar o exame do material 
                                    após inclusão em parafina.